Apesar dos grandes avanços conquistados pela Neurociência, ainda estamos apenas engatinhando quando o assunto diz respeito a nossa Mente e Cérebro. Os mistérios que a nossa Mente completamente intangível nos reserva, desafiam neurocientistas, psicólogos cognitivos, psiquiatras, enfim, pesquisadores de uma maneira geral. Por outro lado, o cérebro também ainda é um campo desconhecido apesar de ser tangível. Dotado de uma plasticidade infinita, nos surpreende a cada dia, quando apresenta capacidades de aprendizado e recuperação inacreditáveis.

         Com base na disponibilidade de vários experimentos, estudos e publicações já podemos identificar os principais elementos que constituem a nossa Arquitetura Cognitiva Biológica e entender "um pouco" sobre suas funções e sobre a interação entre a mente e cérebro durante a produção de nossos pensamentos e raciocínios.

         Ao longo do tempo, temos percebido que o conhecimento básico sobre a dinâmica da nossa Arquitetura Cognitiva pode melhorar muito a nossa capacidade de julgamento e tomada de decisões. Embora a Tomada de Decisões seja a principal atividade de Gestores e Executivos no mundo inteiro, ainda é pouca a atenção dada a essa disciplina no contexto da Educação Corporativa de uma maneira geral.

        Por esse motivo, o cenário de Tomada de Decisões Corporativas ainda é bem pessimista em relação a falta de domínio por parte das empresas, do próprio Know How do negócio e do acervo de conhecimentos pertinentes, hoje distribuídos e armazenados nas mentes dos Colaboradores em sua forma "tácita".

        No entanto, nos últimos anos temos participado do desenvolvimento e implantação de um novo modelo organizacional que tem por propósito potencializar o processo de produção de Decisões Corporativas com base na premissa de que por analogia, podemos criar uma Arquitetura Cognitiva Corporativa que funcione como uma extensão da Arquitetura Cognitiva Biológica por meio da integração de Ativos de Conhecimento complementares. Estamos falando do "Modelo Cognitivo".

        A ideia é projetar (por analogia) a Arquitetura Cognitiva Biológica ou Humana em uma Arquitetura Cognitiva Corporativa percebendo uma similaridade funcional que possa ser expressa por categorias de Ativos de Conhecimento.

       Com o sucesso desta integração de ativos de conhecimento entre as duas Arquiteturas Biológica e Corporativa, a capacidade de julgamento dos Colaboradores tem aumentado exponencialmente promovendo a geração de pensamentos com maior foco nos negócios da Empresa derivando uma série de outros benefícios. Esse será o Modelo da Empresa do Século 21.

       A tabela abaixo mostra um exemplo de projeção das Arquiteturas com ênfase na associação das categorias de Ativos de Conhecimento pertinentes.

 

 

 

 

 

 

 

Conclusão

         A migração do modelo organizacional das empresas para o Modelo Cognitivo já é um fato. As empresas precisam de maior agilidade a cada dia e por isso é imperativo tomar decisões cada vez mais rápidas e efetivas.

         Por outro lado, o desenvolvimento de um acervo de ativos de conhecimentos relevante ao negócio torna-se essencial em qualquer iniciativa de implantação do Modelo Cognitivo. Tal fato vai exigir uma "Gestão de Mudanças"  bastante delicada em função da quebra de paradigmas, mudança de cultura e desafio à zona de conforto.

 

Recomendação

         Antes de iniciar qualquer tentativa de implantação do "Modelo Cognitivo" faça um bom planejamento do "Projeto de Migração".  Esse tipo de solução não é "caseira", exige competências especializadas e de vanguarda que usualmente não estão inseridas no contexto do negócio da Empresa.

 

 

Mecanismos Cognitivos

 

Vídeo aula sobre "Mecanismos Cognitivos"

 

Rede Neural Corporativa

Empresa Cognitiva

 

Apresentação do Modelo Mental

Estudos complementares